O que precisa de saber sobre a segurança da terapia por ondas de choque

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A terapia por ondas de choque ganhou popularidade no tratamento de doenças como a dor crónica, a fascite plantar e a tendinite. Tal como em qualquer tratamento médico, a segurança é uma das principais preocupações. Mas até que ponto é segura a terapia por ondas de choque? Aqui estão os principais aspectos que precisa de saber sobre a segurança da terapia por ondas de choque, apoiados por investigação e opiniões de especialistas.

Os estudos por detrás da terapia por ondas de choque

Terapia por ondas de choque é um procedimento não invasivo que utiliza ondas sonoras para estimular a cura em áreas específicas do corpo. Numerosos estudos apoiam a sua eficácia e segurança no tratamento de uma variedade de condições. Os ensaios clínicos demonstraram que a terapia por ondas de choque pode acelerar a cicatrização dos tecidos, reduzir a dor e melhorar a mobilidade em doentes com problemas músculo-esqueléticos.

Uma descoberta significativa destes estudos é que a terapia por ondas de choque proporciona resultados eficazes sem a necessidade de cirurgia invasiva ou de tempos de recuperação prolongados. Uma vez que o tratamento é externo, o risco de infeção, complicações ou efeitos secundários a longo prazo é mínimo. Os investigadores consideraram-na particularmente eficaz para doenças crónicas que não responderam bem a outros tratamentos. Em geral, o consenso da investigação clínica é claro: a terapia por ondas de choque é uma opção de tratamento segura e viável.

Efeitos secundários ligeiros e temporários

Embora a terapia por ondas de choque seja geralmente segura, os doentes podem sentir efeitos secundários ligeiros e temporários. Os efeitos secundários mais comuns incluem vermelhidão, inchaço, dor ou nódoas negras na área tratada. Estes efeitos são normalmente de curta duração, desaparecendo frequentemente alguns dias após o tratamento.

Alguns doentes podem sentir um ligeiro desconforto durante o procedimento devido à pressão das ondas de choque, mas esta sensação é normalmente controlável e desaparece rapidamente. A maioria das pessoas consegue retomar as suas actividades normais imediatamente após a sessão, sem qualquer tempo de inatividade significativo. Em comparação com os riscos associados aos procedimentos cirúrgicos, estes efeitos secundários são menores e bem tolerados pela grande maioria dos pacientes.

Investigação exaustiva que comprova a segurança das ondas de choque

Ao longo dos anos, tem sido efectuada uma extensa investigação sobre a segurança da terapia por ondas de choque. Os estudos avaliaram a sua utilização no tratamento de tudo, desde lesões desportivas a condições de dor crónica, com especial incidência nos resultados de segurança. De acordo com estes estudos, a terapia por ondas de choque tem um forte perfil de segurança com uma baixa incidência de complicações ou efeitos adversos.

Um estudo publicado no Journal of Orthopaedic Surgery and Research concluiu que a terapia por ondas de choque é eficaz e segura no tratamento de perturbações músculo-esqueléticas. Outro estudo publicado no Journal of Pain Research sublinhou que a terapia por ondas de choque oferece uma alternativa de baixo risco a tratamentos mais invasivos, como a cirurgia, com menos complicações potenciais. Estes resultados sublinham a segurança comprovada do tratamento para várias aplicações.

Profissionais certificados asseguram um tratamento adequado

Um fator-chave para garantir a segurança dos terapia por ondas de choque é a experiência do profissional. Os profissionais certificados têm formação para administrar a dose e a pressão corretas durante os tratamentos, minimizando o risco de efeitos secundários. Embora a terapia por ondas de choque seja segura nas mãos certas, a utilização incorrecta por profissionais sem formação pode levar a resultados menos eficazes ou a um desconforto desnecessário.

É crucial escolher uma clínica licenciada com profissionais experientes que saibam como adaptar o tratamento às necessidades de cada paciente. Os profissionais certificados também podem assegurar que os doentes que possam não ser candidatos adequados à terapia por ondas de choque - tais como os que têm determinadas condições médicas - são devidamente examinados.

Baixo risco da terapia por ondas de choque em comparação com outros tratamentos

Quando comparada com tratamentos tradicionais como a cirurgia, a terapia por ondas de choque destaca-se pelo seu baixo risco. A cirurgia acarreta riscos significativos, incluindo infeção, complicações da anestesia e tempos de recuperação prolongados. A terapia por ondas de choque, por outro lado, oferece uma opção não invasiva com pouco ou nenhum tempo de inatividade e um risco mínimo de complicações.

Para os doentes que procuram o alívio da dor sem os perigos da cirurgia ou da utilização prolongada de medicamentos, a terapia por ondas de choque constitui uma alternativa mais segura. A sua natureza não invasiva torna-a uma opção atractiva para os indivíduos que procuram evitar os custos elevados, os períodos de recuperação e os riscos inerentes aos procedimentos cirúrgicos.

Conclusão

A terapia por ondas de choque tem um historial de segurança comprovado, apoiado por extensa investigação e ensaios clínicos. Embora sejam possíveis efeitos secundários ligeiros e temporários, os benefícios deste tratamento não invasivo ultrapassam de longe os riscos. Ao escolher um profissional certificado, os pacientes podem garantir ainda mais a segurança e o sucesso da sua terapia. Se procura um tratamento eficaz e de baixo risco para dores crónicas ou lesões, a terapia por ondas de choque pode ser a escolha certa para si.

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